Acho que o tempo ajuda a sarar as feridas, mas nunca as fecha totalmente. Já passaram três anos que você se foi e eu continuo com uma tristeza acostumada, natural. É como uma cicatriz que mesmo não incomodando nos lembra que um dia nos machucamos.
Eu aprendi a aceitar os desígnios da vida e da morte. Se há algo que não podemos controlar é a hora da última despedida. É por isso que hoje, mesmo não entendendo, aceito. Mesmo não considerando justo, eu aceito que você se foi para jamais regressar.
Gostaria de voltar no tempo e falar tudo aquilo que está preso na garganta e lhe oferecer este abraço que vive adiado dia após dia. Tenho esperança que um dia nos reencontremos, quem sabe? Descanse em paz e se puder me ver, por favor, orgulhe-se de mim. Até um dia.