A morte, por mais triste que seja, deve sempre ser encarada como a leveza da dor que já nem existe, como o prolongamento da vida. Caem lágrimas, iniciam-se lutos, mas o tempo é a melhor solução para quem sofre a perda de quem se foi.
As lembranças determinarão a imortalidade de quem nunca partirá de verdade. E aí cairão novas lágrimas dos mesmos lutos, mesmo que o tempo tenha se esgotado. Ninguém está preparado para a dor da última despedida, até porque só o luto nos dará o conforto para a aceitar.